O dólar caiu! A moeda fechou abaixo de R$5 pela primeira vez em 10 meses

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No decorrer de mais um dia de especulações para os investidores, finalmente o dólar caiu, foi registrado uma desvalorização expressiva do dólar, e o resultado é seu fechamento abaixo da marca de R$5,00, algo que não ocorria há, pelo menos, dez meses.

Ao mesmo tempo, a bolsa de valores experimentou uma trajetória ascendente, alcançando o seu maior nível desde o final de fevereiro.

Esse contexto favorável é reflexo do clima positivo que tem permeado o mercado financeiro nos últimos tempos, com perspectivas animadoras para os investimentos em diversos setores.

Quanto está o dólar hoje?

Fonte: Pixabay

Ao longo da última quarta-feira (12), foi possível observar um cenário de desvalorização do dólar comercial, resultando em seu encerramento cotado a R$4,942, ou seja, uma queda de R$0,065 (-1,31%).

Desde o início da sessão, a divisa registrou um movimento de baixa constante, tendo atingido seu patamar mínimo em torno das 11h15, quando foi cotado a R$4,91.

Posteriormente, na parte da tarde, a cotação experimentou uma leve alta, chegando a ser negociada em torno de R$4,95, em razão da procura de investidores que aproveitaram a oportunidade da cotação mais baixa para comprar dólares.

Desse modo, o dólar caiu justamente porque o mercado financeiro exibiu um comportamento completamente instável ao longo do dia, com flutuações que refletem a volatilidade e as complexidades que permeiam os investimentos nessa área.

O dólar caiu após 10 meses acima de R$ 5,00

O dólar caiu e atingiu o seu menor patamar desde o dia 9 de junho do ano passado, momento em que havia fechado as negociações cotadas a R$4,91. Tal fato decorreu da queda registrada no mercado financeiro no decorrer deste período.

Além disso, é interessante lembrar que, especificamente neste mês de abril, a divisa sofreu uma desvalorização de 2,51%, intensificando ainda mais sua tendência de queda.

De modo geral, em relação ao ano de 2023, a desvalorização acumulada da moeda norte-americana atingiu a marca de 6,4%, retratando assim o atual cenário de instabilidade e volatilidade que tem marcado o setor financeiro.

Mais ganhos no mercado de ações

O mercado acionário registrou mais um dia de ganhos expressivos, com o índice Ibovespa, da B3, acumulando alta pelo terceiro pregão consecutivo. Ao final do expediente, o indicador fechou aos 106.890 pontos, apresentando uma valorização de 0,64%.

Por volta das 14h20, o índice chegou a registrar uma elevação de quase 2%, mas posteriormente teve sua trajetória moderada, em virtude das influências do mercado externo.

É importante ressaltar que o Ibovespa atingiu seu maior patamar desde o dia 23 de fevereiro, refletindo assim a confiança do mercado acionário e seu potencial para alavancar a economia nacional.

Quais fatores fizeram o dólar cair?

Tanto fatores internos quanto externos foram determinantes para o dólar cair e para a bolsa de valores valorizar.

Em relação ao cenário nacional, os investidores vêm repercutindo a recente desaceleração da inflação oficial no mês de março, o que tem aumentado as possibilidades de que o Banco Central possa diminuir a taxa Selic já no início do semestre que vem.

Essa expectativa dos juros mais baixos têm estimulado o mercado acionário, visto que esse tipo de investimento é considerado mais arriscado do que a aquisição de títulos públicos.

De maneira geral, a análise de fatores macroeconômicos têm sido decisiva na tomada de decisões por parte dos investidores, demonstrando a importância de uma perspectiva ampla e atualizada sobre as variáveis que impactam o mercado financeiro.

Como o mercado internacional reagiu?

Além disso, o mercado financeiro no exterior também registrou uma reação positiva em relação à desaceleração da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que passou de 0,4% em fevereiro para 0,1% em março.

Esses dados consolidaram a expectativa de que o ciclo de alta de juros no país norte-americano esteja acabando.

Contudo, no fim do dia, a publicação da ata da última reunião do Banco Central Norte-Americano mostrou que a inflação ainda não está sob controle, o que fez com que o dólar ganhasse força e as bolsas de valores desaceleraram.

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Bruna Cezario
Bruna Cezario
Redatora de conteúdo digital desde 2019, moro na França atualmente, sou formada em Administração pela Universidade de São Paulo, apaixonada por viagens, marketing digital e notícias. É realmente um prazer te ajudar a compreender mais sobre estes assuntos!